INVASÕES
FRANCESAS
ESTRAGOS NO CONCELHO DE MORTÁGUA-
ESTRAGOS NO CONCELHO DE MORTÁGUA-
Confissão de
um erro meu, por ignorância, e tentativa de o reparar.
Em 28 de Junho de 1916, comentei o quadro-resumo publicado em Memória breve dos estragos causados em Coimbra pelo exercito
francez ,comandado pelo general Massena, etc., Lisboa, Impressão Régia, anno de
1812. , duvidando da sua correcção por não conceber que o
arciprestado de Mortágua pudesse ter 30 paróquias.
Graças à informação
que o Dr. David Almeida teve a amabilidade de me fornecer, constatei que errei
completamente nas considerações que teci sobre o quadro-resumo .
A ignorância é sempre
atrevida e eu desconhecia totalmente que o Arciprestado de Mortágua, cujo
concelho era composto nessa altura por 9 paróquias (Cercosa pertencia a
Penacova), pudesse incluir outras 20 pertencentes a concelhos vizinhos e até a
alguns sem contacto directo. Daí decorre que os 108 mortos e as destruições que
são descritas correspondem a uma área muito mais vasta que o concelho de
Mortágua, a que pensávamos corresponder.
O Relatório feito pelo Arcipreste de Mortágua, Joaquim Lebre Teixeira em 1811, de que existe um manuscrito no Arquivo da Universidade de Coimbra (como me informou o Dr. David Almeida), consta de uma intervenção da Professora Maria Alegria Fernandes Marques no Congresso Internacional Comemorativo da Batalha do Bussaco, em Outubro de 2010, e publicada nas Actas do Congresso, pela Academia Portuguesa de História.
Esse documento, relata-nos os acontecimentos ocorridos em 29 freguesias, que constituiriam o Arciprestado de Mortágua – menos uma do que consta do quadro fornecido pelo Bispado de Coimbra.
ALMAÇA, BOTÃO, BRASFEMES, CARVALHO, CERCOSA, CORTEGAÇA , COUTO DE MOSTEIRO, EIRAS, ESPINHO, FIGUEIRA DE LORVÃO, LORVÃO, LUSO , MARMELEIRA, MORTÁGUA, PALA, PAMPILHOSA , PENACOVA, S. JOANINHO, S. PAULO DE FRADES, SANTA COMBA DÃO, SAZES DE LORVÃO, SOBRAL DE MORTÁGUA, SOUSELAS , TORRE DE VILELA, TREZOI, VACARIÇA, VALE DE REMÍGIO, VILA NOVA DE MONSARROS e VIMIEIRO.
Também existe
disparidade no número de mortos e incêndios no Arciprestado de Mortágua. Enquanto
o Relatório do Bispado refere 108 assassinatos e incêndios em 47 casas e 19,5 Póvos, o Relatório do Arciprestado
assinala 105 assassinatos, 81 casas e 17
Povos incendiados.
Restringindo a
informação só ao Concelho de Mortágua, considerando a sua composição actual, as
informações do Arcipreste de Mortágua, estão resumidas no quadro seguinte:
Freguesia
|
Mortos
|
Casas
|
Povos
incend.
|
Vasos
sagrados
|
Ambulas
|
Custódias
|
Cálices
|
Mortágua
|
0
|
1
|
|
|
|
|
5
|
Almaça
|
1
|
|
|
|
1
|
|
|
Cortegaça
|
0
|
|
|
1
|
|
1
|
2
|
Cercosa
|
3
|
|
|
1
|
|
|
1
|
Sobral
|
4
|
9
|
1
|
|
|
|
7
|
Pala
|
7
|
34
|
|
|
|
|
|
Vale de Remigio
|
3
|
5
|
|
1
|
|
|
3
|
Espinho
|
1
|
|
8
|
1
|
|
|
1
|
Trezoi
|
0
|
|
3
|
|
|
|
2
|
Marmeleira
|
5
|
|
|
1
|
1
|
|
2
|
TOTAL
|
24
|
49
|
12
|
5
|
2
|
1
|
23
|
Sendo que os mortos
apresentavam a seguinte distribuição por sexo e idade:
Freguesia
|
Homens
mortos
|
Mulheres
mortas
|
Total
|
||||||
1-10
anos
|
10-20
anos
|
20-50
anos
|
>50
anos
|
1-10
anos
|
10-20
anos
|
20-50
anos
|
>50
anos
|
||
Mortágua
|
|
|
|
|
|
|
|
|
0
|
Almaça
|
|
1
|
|
|
|
|
|
|
1
|
Cortegaça
|
|
|
|
|
|
|
|
|
0
|
Cercosa
|
|
|
|
1
|
|
|
|
2
|
3
|
Sobral
|
|
|
2
|
|
|
|
|
2
|
4
|
Pala
|
|
|
2
|
3
|
|
|
2
|
|
7
|
Vale de Remigio
|
|
|
1
|
2
|
|
|
|
|
3
|
Espinho
|
|
|
|
1
|
|
|
|
|
1
|
Trezoi
|
|
|
|
|
|
|
|
|
0
|
Marmeleira
|
|
|
2
|
1
|
|
|
|
2
|
5
|
TOTAL
|
0
|
1
|
7
|
8
|
0
|
0
|
2
|
6
|
24
|
Foram muitos
os roubos e destruições, conforme poderemos ver no seguinte quadro que
elaboramos a partir das informações do Arcipreste de Mortágua:
Freguesia
|
Roubos e destruições
|
Mortágua
|
“Todos os frutos pendentes nas
propriedades desta freguesia foram consumidos pelas tropas francesas e também
os frutos que acharam nas casas e roupas principalmente brancas”
“Queimaram São Francisco e Santo
António. Despedaçaram Nossa Senhora do Rosário com o Seu Menino. Quebraram
quatro pedras de ara e todas as cruzes e arrombaram o sacrário”
“Roubos sacrílegos – Na igreja, seis
vestimentas novas, cinco frontais também novos e de seda, palio, umbela, quatro alvas e
quatro amitos, duas capas de asperges novas, bolsas, corporais, alvas, e
quinze alqueires de azeite da confraria do Santíssimo. Destruíram e queimaram
as grades da pia batismal, os estrados de toda a igreja , uma urna e os
confessionários. Roubaram mais três coroas de prata e dois panos do púlpito
novos.
Na capela do lugar do Freixo um cálice
e uma vestimenta e alva.
No lugar de Almacinha um cálice.
No lugar de Vale de Açores cálice e uma
vestimenta.
Na capela do Senhor do Mundo cálice, as
toalhas do altar, missal e mais paramentos pertencentes à sobredita capela. ”
“Incendiaram tão somente parte da
residência do R. Pároco.”
|
Almaça
|
“Foi roubada totalmente esta freguesia
porque os fregueses não pensavam que iria aí tropa alguma. Ficou pobríssima.”
“Roubos sacrílegos – Roubaram a ambula
dos santos óleos, lançando-os por terra, e cinquenta mil reis do cofre e
levaram o livro das pastorais.”
|
Cortegaça
|
“Pela
estada de sete dias nesta freguesia facilmente se pode colegir o estrago que
fariam. Foi inteiramente roubada nos frutos pendentes. Houve fregueses em que
se avalia a perda em mais de três mil cruzados e assim a proporção dos mais
fregueses”
“Quebraram um braço à imagem de Santo
Cristo que estava na cruz na cruz procissional juntamente com a mesma cruz.”
“Roubos sacrílegos – Roubaram o vaso
das sagradas formas, a custódia, dois cálices e o relicário. Levaram todas as
toalhas dos altares. Três alvas, duas capas de asperges, duas vestimentas.
Estragaram o palio, que tinha custado sessenta mil reis, pano do púlpito e a
umbela”
|
Cercosa
|
“Esta freguesia foi das mais roubadas”
“Roubaram todos os frutos pendentes e tudo que acharam pelas casas,
principalmente roupas brancas”
“Arrombando as portas da igreja,
quebraram as cruzes de todos os altares com as suas imagens de Santo Cristo,
sendo a do altar mor de marfim. Quebraram a fechadura do altar, digo, do
sacrário e casula.”
“ Furtos sacrílegos – Não do sacrário,
mas sim de um carro que ia fugindo, o vaso das sagradas formas, um cálice com
a sua patena. Furtaram mais oito alvas com seus cordões e amitos, doze véus
de corporais, trinta toalhas dos altares, comunhão e de água às mãos.
Rasgaram seis vestimentas de damasco novas, um manto muito bom, de Nossa
Senhora, também de seda e novo. Furtaram o palio, o pano do púlpito, três
frontais e um véu de ombros, tudo em bom eu de seda. Furtaram a lâmpada,
banqueta de castiçais e caldeirinha , tudo obra de cobre branco e de Macau,
que a tinha dado um bispo que foi natural daquela terra e bispo na China, na
cidade de Macau, além de outras preciosidades que o mesmo deu e escaparam
enterradas, peças na verdade muito estimáveis. Furtaram mais uma bandeira de
damasco nova, de seda, e rasgaram uma armação muito estimável que servia para
armar a capela mor quando haviam funções solenes.
Na capela do lugar de Linhaça furtaram
sete toalhas e uma vestimenta e na capela das Almas, do lugar de Cercosa,
quebraram a pedra d’ara e furtaram uma vestimenta:”
|
Sobral
|
“ Foram roubados todos os frutos que
se achavam pelas propriedades que neste tempo estavam por recolher e também
os que já estavam recolhidos e que os lavradores não puderam levar consigo
quando fugiram. Furtaram também muito gado miúdo e colmeias que estragaram.
Furtaram também muitas roupas, principalmente de linho e carnes de porco”
“ Roubos sacrílegos – Roubaram um
palio, uma vestimenta e duas dalmáticas de velum de ouro. Inutilizaram um
paramento de damasco de seda encarnado, novo, e outro em meio uso, de damasco
branco, três alvas, três amitos e três cordões e algumas toalhas.”
“Há nesta freguesia dez capelas que
todas foram roubadas e só três ficaram os cálices e em uma só ficaram as
vestimentas e mais alfaias. As banquetas das sobreditas capelas que eram de
estanho ficaram quebradas e juntamente as imagens de Nossa Senhora e de
alguns santos.”
“Incêndios – Incendiaram todo o lugar
da Breda ficando somente uma casa. No lugar de Vila Nova incendiram cinco
casas ou moradas e no lugar de Vila Gosendo incendiaram quatro moradas de
casas.
Bem entendido que os lugares que
ficavam mais próximos à estrada real são os que padeceram mais, advertindo
que esta freguesia tem três léguas de Norte a sul, isto é, desde o lugar da
Tojeira na serra do Caramulo á Breda são as três léguas, e este lugar com o
demais próximos da estrada real padeceram incrivelmente.
|
Pala
|
“Esta freguesia de Pala sofreu os
maiores incómodos que se podem imaginar em razão de que ficando mal o
exército francês na batalhado Bussaco e retrocedendo por esta freguesia para
a estrada de Boialvo ali fizeram os maiores estragos causando perdas
indizíveis.”
“Os lugares de Monte de Lobos,
Montinhal, Pala, Palinha, Macieira, Tarrastal, Vila Pouca e Carvalhal,
ficaram inteiramente roubados; porque como vinham desesperados do Bussaco
tudo quanto operam tanto nos campos como em casa tudo se foi, muito trigo,
centeio, vinho feijões, colmeias, gados miúdos carnes de porco. Queimaram
portas, caixas e casas trinta e quatro.”
“ Arrombaram a porta do sacrário,
queimaram o altar mor e parte retábulo, queimaram as pedras d’ara, potas da
igreja, confessionários, armários, caixões, bancos, solhos, grades do
baptistério, tudo ardeu.”
“Roubos sacrílegos – Na igreja
roubaram um cálice, seis alvas finas e três grossas, muitas toalhas dos
altares, duas umbelas com galão de prata, e destruíram muitos ornamentos que
necessitam de consertos.
Na capela da Senhora Santa Ana, do
lugar de Pala, furtaram o cálice e ornamentos e queimaram o altar esquerdo do
retábulo.
Na capela do lugar dos Palheiros
furtaram o cálice e uma alva.”
“Incendiaram trinta e quatro casas nos
lugares da estrada por onde passou o exército quando descia a Boialvo para a
Bairrada.”
|
Vale de Remigio
|
“Esta freguesia nela esteve uma parte
do exercito acampado enquanto durou o ataque de Bussaco e por isso padeceu
muito.”
“ Roubos sacrílegos – Roubaram da
igreja toda a prata, a saber, o vaso dourado das sagradas formas, três
cálices e custódia, digo, custódia não, mas sim o cálice que serviu na mesma
custódia. Um palio de damasco encarnado de seda com suas sanefas de damasco
de ouro quase novo, seis alvas, cordões, amitos. Todas as toalhas dos
altares, cera, três capas de asperges, uma de damasco de cor quase nova e
duas rotas de damasco de seda já usada e quebram uma banqueta de estanho.
Na capela do Cruzeiro quebraram o sino
e levaram as toalhas.
Na capela de S. João da Gândara furtaram as toalhas e
ornamento.”
“Incendiaram nesta freguesia cinco
moradas de casas.”
|
Espinho
|
“ Nesta freguesia se demoraram os
franceses nove dias enquanto estiveram combatendo no Bussaco. São
incalculáveis os estragos que causaram.”
“Não ficou coisa alguma de frutos
nesta freguesia, tudo roubaram, não só o que estava pelas propriedades como
muito trigo, centeio, vinho, azeite, colmeias, gados miúdos, galinhas,
porcos, etc, tudo o que se achava escondido tudo foi achado porque estando
algumas pessoas estes, a poder de martírios, as faziam confessar aonde
estavam as coisas escondidas e as ali iam buscar ficando tão pobres os
fregueses desta freguesia que a maior parte se sustentam de ervas cosidas sem
azeite.”
“Roubos sacrílegos – Roubaram o vaso,
o relicário de prata da igreja, toda a roupa de linho e de lã, uma capa de
asperges de damasco nova, um pano do esquife de damasquino preto, uma manga
da cruz processional com franja de prata, uma dalmática e outra que deixaram
estragada e queimada.
Levaram toda a roupa branca que
acharam nas capelas, quebraram as pedras d’ara tirando das mesmas todas as
relíquias que as mesmas tinham e furtaram um cálice.”
“Incendiaram oito povos desta
freguesia ardendo assuas moradas com quanto estava nelas.”
|
Trezoi
|
“Esta freguesia é aonde acampou o
exército francês no ataque de Bussaco. É a mais danificada de todas as que
tiveram a desgraças de serem calcadas pelo exército inimigo.”
“ Não ficaram frutos alguns pelos
campos nem colmeias e não só nos campos mas nem também em casa à excepção de
alguns pouco frutos que levaram consigo quando fugiram os lavradores e mais
pessoas da sobredita freguesia.”
“Quebraram o sacrário da igreja, pedra
d’ara, os crucifixos de todos os altares, uma veneranda imagem chamada o
Senhor da Via Sacra, e na capela do lugar da Moura não se sabe o que fizeram
à Senhora da Conceição porque não aparece.
“Roubos sacrílegos- Na igreja furtaram
um cálice que só tinha o copo de prata e patena, o palio, a umbela, quebraram
o turíbulo de metal novo. Levaram e laceraram os ornamentos, de sorte que se
estão servindo com uma vestimenta emprestada do Bussaco.
Na capela do lugar de Meligioso
levaram todo o ornamento e toalhas.
Na capela do lugar de Sula quebraram a
pedra d’ara e pedra do retábulo.
No lugar da Moura roubaram cálice,
missal, ornamentos, toalhas e queimaram o altar e o retábulo e na capela de
Cerdeirinha roubaram todo o ornamento.”
“O lugar de Algido ficou todo por
terra e ninguém habita nele.
O lugar de Sula queda todo por terra e
da mesma sorte o lugar da Moura.”
|
Marmeleira
|
“ Nesta freguesia da Marmeleira,
próxima à serra do Bussaco, nela esteve uma parte do exército inimigo
acampado sendo a igreja a que padeceu mais com a sua estada.”
“Mataram nesta freguesia os franceses
cinco pessoas, a saber, três da freguesia e duas de fora.”
“ Roubaram totalmente esta freguesia
tanto nos campos como em tudo o que acharam nas casas e como ali
permanecessem até à fuga do Bussaco queimaram portas, armários, arcas,
bancos, tudo, tendo ficado as casas absolutamente nuas de tudo e a igreja da
mesma sorte, não ficando banco nem portas nem coisa alguma combustível.”
“ Roubos sacrílegos – Na igreja, o
vaso das sagradas formas que estava escondido mas eles o acharam, um cálice
com sua paterna de prata, um resplendor de prata de uma imagem, uma Senhora
da Conceição pequena com seu manto bordado de ouro, a sua coroa de prata, as
ambolas dos santos óleos, um frontal de damasco branco com sua franja de
ouro, uma vestimenta de damasco branco, vinte toalhas, seis alvas com seus
amitos competentes e cordões, duas estolas de paroquiar, os livros de
assentos, dois rituais, uma bolsa do relicário de damasco de ouro com suas
borlas do mesmo, três bolsas de corporais cinco mesas de corporais, a umbela
de damasco de seda nova, um véu de ombros de damasco de ouro, um frontal de
damasco branco novo, dois panos de púlpito de damasco, um guião de damasco de
seda novo, e mais outro estragado e roto, duas ordens de cortinas dos
altares, de seda, uma capa de asperges de damasco de seda, as cortinas do
sacrário de damasco de ouro com sua franja também de ouro e cinco alqueires
de azeite.
Na capela da Senhora da Ribeira
roubaram um cálice de prata com a sua patena, sete toalhas de altar, sete
alvas com seus amitos e cordões competentes, duas vestimentas de damasco de
seda novas, uma bandeira de damasco da mesma Senhora, um frontal de damasco
novo, um véu de ombros de seda encarnada com seu galão de ouro, uma capa de
asperges de damasco de seda quase nova, quatro vasos de corporais finos, três
mantos de seda com renda de ouro fino, uma coroa de prata da mesma Senhora,
um fio de contas de ouro, uma pia do mesmo, outra também de ouro com dez
diamantes.
Na capela da Senhora do Carmo do mesmo
lugar da Marmeleira quebraram os franceses a pedra d’ara, furtaram um manto
de seda, quatro alqueires de azeite, duas toalhas do altar e uma arroba de
cera.
Na capela do Espírito Santo do lugar
da Lourinha furtaram uma vestimenta de damasco em bom uso, seis toalhas do
altar, uma alva com seu amito e cordão e quebraram a pedra d’ara e levaram
quatro vasos de corporais.
Na capela da Senhora do Amparo
quebraram a pedra d’ara, levaram duas toalhas e frontal.”
|
Com esta
publicação espero corrigir um pouco o meu momento de arrogância e ajudar a
conhecer melhor os contornos da passagem dos Franceses por Mortágua.
Bibliografia:
Memória breve dos estragos causados
em Coimbra pelo exercito francez ,comandado pelo general Massena, etc., Lisboa,
Impressão Régia, anno de 1812
MARQUES,
Maria Alegria Fernandes; Os Franceses do
Buçaco: Homens que Passam, Memórias que Ficam, Actas do Congresso
Internacional Comemorativo da batalha do Bussaco, Academia Portuguesa de
História, Lisboa 2011