sábado, 21 de agosto de 2021

 Basílio Lopes Pereira - 3ª parte

 

O ano de 1927 pode ser considerado o ano de transição para uma nova fase da vida de Basílio Lopes Pereira, que consideramos a mais aventurosa.

Aumenta desde logo a sua actividade maçónica  e é encarregado de dinamizar a fundação de várias novas lojas, geralmente com ligação a elementos que passaram por Coimbra como estudantes, alguns já iniciados em Coimbra na Loja “A Revolta”. As novas Lojas todas começavam a sua designação por R.

É assim que em 1928 funda em Lisboa a Loja República, e no ano de 1929 a Loja Rebeldia.

Mantém entretanto uma forte ligação ao grupo oposicionista designado pelos outros sectores da oposição por Budas, ligado a Bernardino Machado, Afonso Costa , José Domingos dos Santos, Jaime de Morais, Moura Pinto, Jaime Cortesão e o capitão Nuno Cruz, um amigo desde o tempo de estudante, em que passava férias na Marmeleira e escrevia no “Sol Nascente”. Este herói do Corpo Expedicionário Português, inicialmente apoiou a instauração da ditadura mas veio a tornar-se um dos seus opositores mais combativos entre os militares.

Em 25 de Abril de 1930, Basílio é preso no Porto pela Polícia de Informações, entretanto criada, acusado de ser o elemento de ligação entre os revolucionários de Coimbra, Porto, Aveiro e Viseu. Na sequência dessa prisão, em Julho de 1930 foi-lhe fixada residência fixa em Ponta Delgada.

Aí reata a sua ligação à maçonaria local, ascendendo ao grau de Cavaleiro Rosa Cruz do Rito Francês  em Fevereiro de 1931.

No dia 23 desse mesmo mês é decretado o divórcio de Hélia Ângela, por mútuo acordo, pela 2ª Vara Cível da Comarca do Porto.

Tinha entretanto surgido em Fevereiro um movimento de contestação na Madeira conhecido por revolta da farinha, que culminou numa verdadeira Revolta que se inicia a 4 de Abril de 1931. Em 7 de Abril desencadeia-se um pronunciamento em Angra do Heroísmo, que no dia seguinte se estendeu a Ponta Delgada e à Praia da Vitória, e à Graciosa no dia 10. Em 17 de Abril a insurreição chegou à Guiné.

Saliente-se que no dia 14 de Abril foi proclamada a república em Espanha, o que de algum modo contribuía para o ambiente insurrecional.

Com residência fixa em Ponta Delgada, onde exercia advogacia, Basílio Lopes Pereira logo se integrou no movimento  e foi nomeado Governador Civil  pelos revoltosos, e simultaneamente assumiu a direcção do jornal Correio dos Açores.

As forças do regime  responderam com o envio de forças militares que abafaram a insurreição na Madeira e a Junta Revolucionária  rendeu-se sem condições a 2 de Maio, sendo presos os seus chefes e elementos mais destacados.

Derrotada a revolta, Basílio conseguiu evadir-se e foi juntar-se ao grupo dos Budas em Espanha.

 Pouco tempo depois regressou a Portugal para preparar nova tentativa revolucionária, que viria a concretizar 26 de Agosto de 1931. Esta seria a tentativa derradeira de tomar o poder por meios revolucionários, até à queda da ditadura.

Ocorre no meio de grande discórdia dos meios da oposição, quanto à oportunidade, e grande desconfiança entre eles. A esquerda republicana, os militares radicais e alguma intelectualidade ligada ao grupo da Seara Nova foram os apoiantes da insurreição. Os efectivos militares que se insurgiram eram em número reduzido e foram rapidamente neutralizados.

 Na sequência desta tentativa, o conselho de Ministros afastou todos os funcionários do estado aderentes, reforçou  a censura à imprensa  e a actividade da Polícia Internacional Portuguesa.

Além dos 40 mortos e 200 feridos, foram presas cerca de 600 pessoas, a maior parte dos quais foi embarcada no navio Pedro Gomes e deportado para Timor, sem qualquer julgamento.

 

Basílio Lopes Pereira é preso em Lisboa em Novembro de 1931.

Em Dezembro beneficia de uma amnistia (decreto nº 21943 de 5/12/1932) e é libertado.

Entretanto continua a sua actividade na  organização da Maçonaria  e em 1932, fundou a Loja Revolução em Arganil e a Loja Revoltando, em Almada. No ano seguinte funda a Loja Revoltar, na Maia.

Em 11 de Março de 1933 é preso acusado de “manejos revolucionários”. Viria a ser libertado a 30 de Março, por falta de provas. Nessa data passou à clandestinidade.

Em Setembro de 1934, foi processado sob a acusação de fazer parte de uma organização revolucionária que actuava no norte do país.

Em 1935  continuava a sua actividade maçónica clandestina ao mesmo tempo que liderava uma organização que ele próprio criara – a Acção Anticlerical e Antifascista, na qual tentava enquadrar a juventude, que ele achava ser necessário desviar da influência dos comunistas, que nessa altura tinham ganho alguma implantação.

O seu empenhamento em preparativos revolucionários relacionados com o grupo dos Budas, e a iniciativa de criar e promover a Aliança Anticlerical e Antifascista (AAA), levaram a que fosse acusado de descurar as tarefas maçónicas.

Num relatório interno foi acusado de afirmar que a Maçonaria não fazia nada, quando não conseguia contribuições que pretendia para a compra de armamento para a acção revolucionária.

Nessa altura tinha-se constituído uma Frente Popular á qual pertenciam o PCP, a Maçonaria, a Acção Anticlerical e Antifascista (AAA), a Aliança Republicana, o Partido Socialista, o Bloco Académico Anti-Fascista (BAAF), a Federação das Juventudes Comunistas, o Socorro Vermelho Internacional e a Comissão Intersindical. A frente era dirigida por um Comité  Nacional  de que Basílio fazia parte.

Basílio Lopes Pereira era de opinião que estavam criadas as condições para o sucesso de um golpe militar e nesse sentido convence Jaime Morais, que estava em Espanha, a vir a Portugal verificar essas condições.

Jaime Morais acabaria por vir a Portugal acompanhado de uma figura extraordinária a quem posteriormente dedicaremos uma publicação – José Maria Ferreira, “o Silva da Madeira”.

Nessa altura existia uma casa na Rua do Zaire onde vivia um grupo de jovens, entre os quais Orlando Juncal e Alexandre Babo e que servia de casa de apoio da AAA.

Alexandre Babo, que esteve ligado à maçonaria e à AAA, deixou-nos um depoimento muito circunstanciado sobre Basílio Lopes Pereira no seu livro  RECORDAÇÕES DE UM CAMINHEIRO, I -Entre duas guerras, que transcrevo parcialmente:

“A nossa casa na Rua do Zaire ia-se animando inteiramente e o espaço vital diminuía cada vez mais. O Dr. Basílio Lopes Pereira passava ali algumas temporadas, vários outros fugidos à polícia lá encontravam asilo. Vinha gente de Trás-os-Montes, das Beiras, do Algarve, ficavam uns dias até arranjar local mais amplo e mais seguro.

Ainda não me referi ao Dr. Basílio Lopes Pereira, uma figura que, mais tarde, se tornou polémica e de tal modo modificada que alguns de nós cortamos relações com ele, mas que nessa altura foi para todos um homem estranho, contraditório, mas fascinante.

Era natural de Mortágua, formado em Direito, de família aristocrata1  e casado com uma senhora da aristocracia rural da região, estava condenado a onze ou doze anos de cadeia, havia sido preso várias vezes e tinha conseguido fugir.

Naquela altura, mesmo que decidisse abandonar a actividade política clandestina, tal lhe não seria possível, salvo optando pela prisão ou pelo exílio, duas coisas que ele odiava profundamente.

Portanto, ligado à Maçonaria, um dos grandes dinamizadores  dos AAA, pertencente ao grupo do Nuno Cruz, exercia uma actividade revolucionária intensa e a sua maior esperança residia , nos jovens que ele queria orientar ideologicamente e preparar para a República que idealizara e a que se aliara.

Um homem forte, desprendido com o vestuário, desmazelado consigo próprio – quantas vezes dias seguidos com a barba por fazer, o fato coçado e pouco limpo, um chapéu sebento que usava de qualquer maneira, às vezes por distracção posto ao contrário.

Tinha uma cabeça leonina, uma cabeleira grisalha ampla, a palavra fácil, clara, e a frase recheada de imagens cheias de humor e até brilhantes. Casmurro, nunca cedendo numa discussão, convencido da sua verdade e consciente também do sacrifício que fazia e da coragem com que lutava.

No entanto, nós todos, apesar de não muito preparados, salvo os casos de Marinho Dias e Sílvio Guimarães, dávamos conta da sua grande fragilidade política, da sua ignorância em relação  a muitos dos mais simples problemas do nosso tempo, com uma preparação literária e humanística que ia muito perto, muito mais perto que qualquer de nós, com soluções simplistas que nos faziam rir e que, para mais, agia dentro de uma desorganização mental e executiva de pôr os cabelos em pé.

Mas era inteligente, brilhante, mesmo quando dizia barbaridades, tinha um bom coração, e aquele grão de loucura que sempre entusiasma a juventude, mesmo a que pretende ser lúcida, serena, fria e racional.

E era por isso que o aceitávamos e às suas aventuras e pequenas loucuras que, diga-se a verdade, estiveram perto de quase nos liquidar, no mais concreto e verdadeiro sentido.

Tenho a certeza de que, à força de viver aquela vida de judeu errante no seu próprio país, acabara por se esquecer que andava fugido. Quantas vezes passeamos juntos na baixa, em pleno Rossio, embora na parte central, sem o menor cuidado.

…….

Estava na sapataria de uns amigos na rua de Santa Justa, perorando como sempre, não só com a voz mas também com as mãos, quando entraram suavemente dois cavalheiros, de ar seráfico, que se dirigiram polidamente e lhe perguntaram: - É o Dr. Basílio Lopes Pereira?

Ele, com o melhor dos sorrisos respondeu: - Sou. O que desejam? – Somos da polícia. E mostraram os cartões respectivos. 

Politicamente era um liberal, vagamente jacobino, anti-clerical ferrenho, mas com um certo respeito por um enigmático Criador, acreditava na boa vontade entre os homens, desconhecendo a luta de classes, advogava o regresso à terra e não sei se à indústria caseira, mas suponho que era a liberdade individual o seu grande lema, mas não há dúvida que se mandasse, imporia aos outros a sua vontade, embora tudo isso não fosse nada consciencializado.

Nessa altura não era anti-comunista, até afirmava alto e bom som que o homem que mais adorava era o Lenine, e via a Revolução russa como a maior vitória do homem até então, estava ao lado dos republicanos espanhóis, mesmo os mais á esquerda, mas internamente, embora não o afirmasse muito, até porque sabia das nossas inclinações, pelo menos de muitos de nós, na prática nacional, não conseguia entender os comunistas.

Contava-nos histórias verdadeiras e algo malucas, Por exemplo, uma vez tinha sido preso e levado para António Maria Cardoso e pesava-lhe no bolso um papel com umas dezenas de nomes e moradas de pessoas ligadas a uma daquelas habituais revoluções. Calcule-se a sua aflição, Era impossível comer um papel tão grande. Enquanto esperava, decidiu observar os agentes que ali estavam e viu um que se convenceu ter uns restos de sentimentos humanos. Pegou no papel, bem embrulhadinho, chegou-se ao pé dele e disse-lhe: - Guarde-me isto e dê-mo quando eu sair. O tipo pegou no papel, espantado, mas guardou-o e entregou-lho mais tarde.

Dizia-nos como devíamos agir na polícia e nos interrogatórios. Nunca olhar de frente para eles, Uma mentira não pega de olhos nos olhos.

A sua técnica era de falar, falar, de nunca se calar e de os convencer que era doido. E isso pegou muitas vezes. Na corporação tinha fama de maluco. Mas não durou sempre, é claro. “

 

A 8 de Maio de 1935, Basílio foi julgado à revelia pelo Tribunal Militar Especial, acusado  de actividades subversivas e revolucionárias. Foi condenado a sete anos de desterro e multa de 14 000 escudos.

Nessa época era dirigente da AAA , que integrava a Frente Popular Portuguesa.

 

Em 24 de Maio de 1936, o capitão António Augusto Franco, elemento importante da organização maçónica, é preso na mata do Buçaco juntamente com os responsáveis  dos Triângulos de Vila Nova de Poiares, Lousã, Vagos, Mortágua, Sangalhos e Pampilhosa da Serra, quando se preparavam para uma reunião clandestina. Estas detenções atingiram mortalmente a organização maçónica na região centro.

Em 21 de Janeiro de 1937 é publicada a portaria que dissolveu o Grémio Lusitano. A lei nº1950 entregou os bens do Grémio à Legião Portuguesa.

 

Nos dias 20 e 21 de Janeiro  1937  ocorrem vários rebentamentos bombistas em Lisboa e arredores, nomeadamente, explosões no Ministério da Guerra, Ministério da Educação, fabrica de pólvora da Barcarena e depósito de Beirolas, depósitos da Vacum Oil, Casa de Espanha, etc.. No Ministério do Interior, as bombas não explodiram.

A preparação dessas acções contou com o financiamento e o apoio das estruturas em que participava Basílio Lopes Pereira, com especial relevo para o operacional Silva da Madeira, acima referido. 

Ainda em 1937, desloca-se a Paris e a Barcelona, a fim de se encontrar, na qualidade de delegado da direcção do interior da FPP (Frente Popular Portuguesa), com o governo republicano espanhol e com os exilados portugueses.

Em 27 de Junho de 1938 é julgado, novamente à revelia, e o Tribunal Militar Especial diminuiu-lhe a pena anterior para 5 anos de desterro e perda de direitos políticos por 10 anos.

Basílio continuou a apoiar refugiados espanhóis e dirigiu  a Conjunção Republicana Pró-Democracia

Foi o responsável pela organização civil que devia revoltar-se para apoiar a operação «Lusitânia

 Em 28 de Junho 1938, Basílio assina uma credencial de apresentação internacional de um elemento da AAA com o pseudónimo de A. Madeira.
(Arquivo Histórico Militar)
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n MADEIRA, Joâo: 1937- O Atentado a Salazar- A Frente Popular em Portugal.     A esfera dos livros , Lisboa 2013

Ainda em Agosto de 1938 é credenciado com o pseudónimo de Manuel José Luiz Afonso, como membro do Directório da Frente Popular Portuguesa.

(Arquivo Histórico Militar)
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n MADEIRA, Joâo: 1937- O Atentado a SalazarA Frente Popular em Portugal.     A esfera dos livros , Lisboa 2013

Em 26 de Setembro de 1938 é preso pela PVDE, acusado de envolvimento num golpe preparado para derrubar o Estado Novo por meios revolucionários

É julgado a 27 de Junho de 1939 no Tribunal Militar Especial onde foi condenado  a 5 anos de desterro, multa de  quinhentos escudos e perda de direitos políticos por 10 anos.

Esteve preso em Peniche entre 29 de Junho de 1939 e 10 de Outubro de 1939, sendo então transferido.

Julgado a 18 de Outubro de 1939  pelo Tribunal Militar, foi condenado a seis anos de desterro, e dez anos de perda de direitos políticos.

A 30 de Outubro de 1939  foi transferido para o depósito de presos de Caxias como atesta esta carta dirigida a um conterrâneo.


Embarcaram-no em Fevereiro de 1940  com destino ao Tarrafal da ilha de Santiago, em Cabo Verde.


A 1 de Março de 1940  é conduzido para a Colónia Penal do Tarrafal, em Cabo Verde, onde permanece até 1 de Junho de 1942.


[Basílio Lopes Pereira || Advogado || 01-03-1940 a 01-06-1942]

In Silêncios e Memórias -Rostos e nomes de deportados para o Tarrafal  - João Esteves

Da sua permanência no campo do Tarrafal, temos o testemunho que nos é dado por Manuel Francisco Rodrigues no seu livro “ TARRAFALO DIÁRIO DA B5”

A propósito do velório ao prisioneiro falecido Vale Domingos:

“ O advogado Basílio Lopes Pereira, o santo fundador da Irmânia, o poeta da Democracia, já se moveu trinta vezes, em contraste com o imobilismo do Reboredo…Quer decerto esquecer este quadro, ter a impressão de que não está aqui, e no entanto é agora que a a sua fisionomia tem expressões de luz, relâmpagos de epopeia redentora. Miguel Ângelo poderia vir aqui buscar imagens para os seus quadros pintados com a claridade dos génios. Recordo-me que este Basílio amigo também não viu o cadáver…não levantou o lençol que o cobria…Porque seria?...Teria receio de se ter visto a si próprio, alucinadamente, naquela forma que já não é deste mundo?

….

A mistura confusa da promiscuidade sempre fez mal às almas que gostam da estética…Esta é a razão que obriga o anacoreta Manfraro sem lar a afastar-se das pessoas que deseja amar…E tanto se afastou que deixou de notar o lixo da aldeia para se fixar, apenas, na luz que dela se irradia e no heroísmo que a santifica, graças à conduta exemplaríssima do Dr. Basílio Lopes Pereira, do enfermeiro Virgílio, do José de Sousa Coelho, do Reboredo e de mais uma boa centena de idealistas devotados, compreensivos e tolerantes e bons, embora todos eles e o próprio Manfraro e o Oryam, já bastante doentes dos nervos e de tudo…Até o próprio amigo cavador não passa de uma alma boa. Falta-lhe apenas um pouco de ambiente cultural eclético para compreender que o facto de se ter nascido num berço de ouro ou numa manjedoura não significa grande coisa…porque o que vale é o homem, a obra, a acção, a bondade que irradiada sua alma…Pode muito bem suceder até que um proletário tenha alma de carcereiro e que um burguês seja um poeta encantador…um amigo desinteressado dos pobres, dos oprimidos.”

Sabemos que durante  a permanência no Tarrafal, as divergências com os comunistas se acentuaram de modo insanável. 

Diz-nos Alexandre Babo:….. a sua última prisão, a que o levou para o Tarrafal e que esteve na origem do anti-comunismo feroz e doentio que o dominou até morrer, instalado numa aldeia de Barcelos, casado com uma irmã do Nuno Cruz.

Em Junho de 1942 – Regressa do Tarrafal e é libertado.

Inicia actividade como advogado em Barcelos, onde permanecia vigiado pela PIDE.

Termina aqui uma importante etapa da sua vida e inicia-se uma nova fase em que, não deixando de lutar contra o salazarismo, modificou muito a sua atitude. Disso daremos conta numa próxima publicação.

 

Notas:

 1  “de família aristocrata”. Esta afirmação não tem fundamento. Será talvez confusão originada pela atribuída origem aristocrática da esposa.


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