quarta-feira, 24 de maio de 2017

O Tiro de Guerra em Mortágua
 
Mortágua, durante vários anos no primeiro terço do século XX, teve muitos entusiastas do tiro desportivo, chegando alguns deles a atingir posições de notoriedade, a nível nacional. A notícia que hoje transcrevemos é já de uma fase final desse ciclo, e pensamos que o correspondente que envia a notícia, é quase de certeza César Anjo.









De Mortágua
25 DE AGOSTO – Terminou hoje a disputa da Taça Portugal-América, a prova mais importante do tiro de guerra que tem lugar em terras de província. Concorreram 20 atiradores, tendo-se classificado pela seguinte ordem:
1º, do Porto, Guilherme Joaquim de Mesquita, posse nominal da taça, medalha de ouro, 12% das inscrições, 300 cartuchos e diploma de honra, 156 pontos.
2º, de Lisboa, campeão de Portugal em tiro de guerra, Rafael Afonso de Sousa, medalha de vermeille, diploma de honra, 8% das inscrições, 250 cartuchos, 146 pontos.
3º, Tenente-coronel Francisco António Real, medalha de prata, diploma de honra, 200 cartuchos, 143 pontos.
4º , Amadeu Paz Olímpio, de Coimbra, 138 pontos.
5º, Alberto Morais Lobo, de Mortágua, 134 pontos.
6º, Benjamim Cró, de Mortágua, 124 pontos.
7º, Amândio Aires Baptista, de Mortágua, 123 pontos.
8º, Mário Rodrigues, de Lisboa, 115 pontos.
9º, Arnaldo Lourenço, de Mortágua, 114 pontos
10º, António Duarte, de Mortágua, 112 pontos.
11º, José Gonçalves, de Mortágua, 102 pontos.
Houve uma desistência a meio da prova.
Notou-se, e com razão, a falta de elementos de Porto e Espinho, que tinham o dever moral de visitar Mortágua. – C.






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